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TCE determinou medidas como a proibição do uso de recursos aplicados em fundos de investimento para gastos mensais | Foto: Divulgação
O Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) aprovou na quarta-feira (17) uma série de medidas para conter o déficit atuarial do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que atingiu R$ 54,3 bilhões — diferença entre os recursos disponíveis e o que deverá ser pago no futuro em aposentadorias e pensões. O quadro aponta que, sem ajustes, não haverá dinheiro suficiente para honrar todos os compromissos.
Entre as determinações, o TCE proibiu o uso de recursos aplicados em fundos de investimento e seus rendimentos para cobrir o déficit mensal, medida considerada essencial para preservar o Fundo Previdenciário. Além disso, o tribunal exigiu que o Governo do Estado apresente, junto ao Instituto de Previdência do Estado (Ipern), um plano de ação dentro de 60 dias úteis para equilibrar as contas, incluindo estudo atualizado, projeto de lei a ser enviado à Assembleia Legislativa e estratégias de capitalização de reservas.
Segundo a representação que originou o processo, produzida pela Diretoria de Controle de Pessoal (DCP), o Ipern vinha usando, desde 2023, os rendimentos e até parte dos recursos aplicados em fundos de investimento para bancar o pagamento mensal de aposentados e pensionistas. “O risco não é apenas o colapso das contas públicas, mas também a perda de credibilidade fiscal e de capacidade de investimento do Estado”, alertou o conselheiro Antonio Ed Souza Santana.
O plano deve detalhar medidas de longo
prazo, que podem se estender por até 35 anos, como destinação de imóveis para o fundo, implementação de aportes suplementares e segregação de massas, garantindo sustentabilidade financeira para aposentadorias e pensões.
O TCE também determinou que o Estado cubra eventuais insuficiências com recursos próprios, assegure recursos suficientes nos próximos orçamentos e abstenha-se de usar recursos previdenciários de forma incompatível com sua finalidade. Cada descumprimento acarretará multa de R$ 10 mil por ocorrência.
O tribunal alertou ainda para o risco de o RN perder o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP), exigido pelo governo federal para transferências voluntárias e contratação de empréstimos. Entre 2023 e 2024, o estado recebeu mais de R$ 400 milhões em recursos dependentes desse certificado.
“É uma situação caótica. Alguma coisa precisava ser feita. E acho que ninguém melhor que o Tribunal de Contas, órgão constitucionalmente incumbido de fazer esse controle, do ponto de vista atuarial, previdenciário, legal, de legitimidade e economicidade, exercer o seu papel constitucional, com prudência e equilíbrio, e decidir nesses termos. É uma decisão, sob o meu ponto de vista, histórica”, disse o presidente do TCE, Carlos Thompson Costa Fernandes, após a decisão.
O Ipern deve abster-se de utilizar recursos aplicados em investimentos de médio e longo prazo, assim como seus rendimentos, para cobrir o déficit mensal da previdência. O descumprimento resultará em multa de R$ 10 mil por ocorrência. O Governo do Estado tem a obrigação de garantir, com recursos do Tesouro Estadual, a cobertura completa do regime próprio de previdência sempre que as contribuições normais e extraordinárias não forem suficientes para o pagamento dos benefícios. O não cumprimento também acarretará multa de R$ 10 mil por ato. Já o Governo do Estado e o Ipern devem apresentar, em até 60 dias úteis, um plano de ação com medidas para amortizar o déficit atuarial e reequilibrar a relação entre as reservas disponíveis e os benefícios concedidos. O plano deve incluir estudo atuarial atualizado, proposta de projeto de lei a ser enviada à Assembleia Legislativa e estratégias de capitalização de reservas. As estratégias contemplam a destinação de imóveis para o fundo, implantação de contribuições e aportes suplementares, instituição de nova segregação de massas, além de outras alternativas previstas na legislação. Embora o plano deva ser entregue em 60 dias, as medidas nele previstas têm até 35 anos para serem concretizadas.
TRIBUNA DO NORTE

Homem foi preso por homofobia e ameaças a vizinhos em agosto — Foto: Reprodução/PCRN
Um homem de 49 anos, preso desde agosto após uma série de ataques homofóbicos, perseguições e ameaças contra vizinhos, deve ser expulso do condomínio onde morava, no bairro Cidade Alta, no Centro de Natal. A decisão foi tomada pelo juiz Otto Bismark Nobre, da 4ª Vara Cível da Comarca de Natal.
O magistrado determinou que o morador desocupe o apartamento no prazo de até 30 dias a partir do trânsito em julgado do processo. Além disso, ele deverá pagar multa de R$ 14 mil.
A decisão judicial não retira a propriedade do imóvel, mas impede que o homem volte a morar no local, mesmo após sair da prisão. Em caso de descumprimento, a Justiça autorizou o despejo compulsório com reforço policial.
O pedido havia sido feito à Justiça pela própria administração do condomínio.
O homem foi preso preventivamente em 14 de agosto, após investigações da Polícia Civil apontarem que ele praticava crimes reiterados de homofobia, injúria qualificada, ameaça e perseguição contra vizinhos – principalmente casais de mulheres.
De acordo com a polícia, ele já acumulava mais de 20 boletins de ocorrência e 14 processos judiciais por perseguição, homofobia e injúria qualificada.
Uma das vítimas relatou ter sofrido agressões físicas e ofensas constantes. “Ele já teve uma agressão corporal comigo na grade do prédio. Começou a xingar, cantar na janela palavras como ‘sapatão vai morrer’ e fazer gestos obscenos. Na garagem, ele circulava com a moto, tentando nos atingir”, disse a mulher, que pediu para não ser identificada.
Outro morador, o advogado Raimundo Oliveira, disse que também foi alvo dos ataques.
“Eu passava, ele me chamava de viado, seboso, macumbeiro, até de maconheiro. Quando passava no corredor, ele escarrava. Chegou a avançar com a moto em cima da gente e usou explosivos para constranger”, contou.
Um dos episódios mais graves ocorreu quando o homem arremessou bombas caseiras na garagem e no jardim do condomínio, gerando clima de medo entre os moradores.
Na ocasião da prisão, a delegada Paola Maués, responsável pelo caso, explicou que o suspeito também perseguia o síndico do prédio em razão da orientação sexual dele. “As testemunhas que colaboravam se tornavam vítimas dele. Também perseguia e ofendia o síndico do prédio, em razão da orientação sexual”, disse.
A polícia informou que ele responderia judicialmente por crimes de discriminação, injúria qualificada em razão da orientação sexual, perseguição e ameaça. As penas previstas para os crimes de preconceito variam de dois a cinco anos, mas podem ser somadas pelo contexto.
Durante buscas no apartamento, a Polícia Civil apreendeu dispositivos eletrônicos e uma grande quantia em dinheiro, cuja é investigada, já que o suspeito declarou que estava desempregado.
G1RN

Hospital Infantil Varela Santiago em Natal — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) ajuizou um pedido na 2ª Vara da Infância e Juventude de Natal para que o Estado seja obrigado a assinar um novo convênio com o Hospital Infantil Varela Santiago (HIVS).
A medida tem objetivo de garantir a continuidade dos serviços pediátricos e o pagamento de valores em atraso. O hospital é uma instituição filantrópica que realiza atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Na ação, protocolada pela 47ª Promotoria de Justiça de Natal, o MPRN solicita que a Justiça determine à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) a formalização do convênio em um prazo de 10 dias.
Em caso de descumprimento, o Ministério Público pede o bloqueio de R$ 2.802.037,50 da conta única do Estado e a aplicação de multa diária de pelo menos R$ 10 mil.
Em nota, a Sesap disse que o novo convênio ainda não foi firmado devido às negociações e à resolução de pendências a respeito da prestação de contas de três convênios anteriores. Veja mais detalhes abaixo.
Segundo o MPRN, o Estado e a Sesap não cumpriram acordos anteriores. Duas audiências de conciliação foram realizadas neste ano, em 22 de janeiro e 28 de maio, mas a minuta do convênio prometida pela secretaria não foi apresentada dentro dos prazos estabelecidos.
O órgão afirma que a ausência do convênio compromete a manutenção da assistência pediátrica prestada pelo hospital, referência no atendimento a crianças e adolescentes no Rio Grande do Norte.
A petição aponta que há dotação orçamentária disponível, o que tornaria injustificável a omissão do governo.
Em nota, o Hospital Infantil Varela Santiago informou que mantém convênio anual com o governo do Estado há mais de 25 anos e que o pedido do MPRN refere-se ao convênio de 2025, ainda não assinado até setembro.
O convênio de 2025 tem valor previsto de R$ 3.399.000,00, a ser pago em oito parcelas de R$ 424.875,00.
O hospital destacou que o repasse é indispensável para a manutenção da assistência pediátrica oferecida à população.
“A respeito do convênio com o Hospital Infantil Varela Santiago, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esclarece que o tempo percorrido para a finalização do novo convênio se deu em virtude das negociações em torno da proposta e a resolução de pendências a respeito da prestação de contas de três convênios anteriores.
A Sesap tem a obrigação legal, exigida pelos órgãos de controle, de realizar a prestação detalhada desses processos, o que causou por fim a demora para a renovação da parceria.
O atual convênio está com o seu processo em fase de finalização pela área técnica, para ser encaminhado à assinatura final em breve.
A Sesap reconhece a importância da renovação pela relevância do serviço prestado pelo Hospital Varela Santiago ao público infantil e prioriza a manutenção desta relação”.
G1RN

O Tribunal do Júri Popular, de Mossoró-RN, julgou nesta quarta feira (17), o agricultor Lucas Sousa de Moura, de 34 anos pelo assassinato de Francisco de Assis Azevedo, crime este ocorrido no dia 12 de julho de 2024, na Vila Brasília da Serra do Mel-RN.
Na acusação, o promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins e na defesa o advogado Mário Ferreira de Aquino Neto travaram debates, para o Conselho de jurados analisar cada um dos argumentos.
Ao final dos debates entre a defesa e a acusação, os sete membros que compõem o os jurados, votaram na sala secreta pela condenação do réu. Lucas Souza foi condenado a 18 anos e 9 meses de prisão.
FIM DA LINHA

Policiais civis da Delegacia Especializada de Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (DEPROV) de Mossoró, em uma ação conjunta com a Polícia Militar (PM) de Mossoró, prenderam em flagrante, nesta quinta-feira (18), três homens, suspeitos no roubo de uma motocicleta, ocorrido no bairro Aeroporto, zona sul da cidade de Mossoró.
De acordo com as investigações, o crime ocorreu na madrugada de quarta-feira (17), na Rua Felipe Camarão. A vítima, relatou que foi abordada por dois homens em uma motocicleta. Um deles simulou estar armado e exigiu que a vítima entregasse a motocicleta, modelo Shineray/XY125-6A. Após o roubo, a vítima acionou a Polícia Militar, que iniciou diligências e conseguiu prender um dos suspeitos.
As investigações passaram a ser conduzidas pela equipe da DEPROV. Com base em novas informações, os policiais efetuaram a prisão do segundo suspeito, apontado como garupa no momento do crime.
Um terceiro envolvido chegou a se apresentar como testemunha. No entanto, durante os interrogatórios, os outros dois suspeitos confessaram o crime e foram reconhecidos pela vítima. Nesse momento, descobriu-se que a suposta testemunha havia participado da ação, emprestando a motocicleta utilizada no roubo. A prisão dele foi realizada ainda na delegacia.
Os três homens foram autuados em flagrante por roubo majorado pela participação de mais de uma pessoa. Em seguida, eles passaram pelos procedimentos legais cabíveis e foram encaminhados ao sistema prisional, onde permanecerão à disposição da Justiça. A motocicleta roubada foi recuperada pela Polícia Militar e devolvida ao proprietário.
FIM DA LINHA

O mistério em torno do desaparecimento de Manoel Alves dos Santos, de 64 anos, chegou ao fim de forma trágica. O corpo dele foi encontrado na manhã desta quinta-feira (18), em um matagal de difícil acesso, localizado por trás da Escola Estadual Coronel Solon e do campo de futebol de Grossos, na região da Costa Branca Potiguar.
Segundo informações, uma parente, que não desistiu de procurá-lo desde o desaparecimento ocorrido no último dia 10 de setembro, foi quem acabou localizando o cadáver em meio à vegetação já em estado de decomposição.
A Polícia Militar foi acionada imediatamente e isolou a área até a chegada da Polícia Civil e da equipe do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), que realizaram os procedimentos de perícia e a remoção do corpo.
As circunstâncias da morte ainda são desconhecidas e somente os exames realizados pelo ITEP poderão apontar a causa. O caso agora seguirá sob investigação da Polícia Civil de Grossos.
FIM DA LINHA






Foto: Reprodução/TV Tropical
Começou nesta quinta-feira (18) o julgamento de Victor Wander Ribeiro de Souza, acusado de matar e decapitar o próprio pai. O caso está sendo julgado no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Lagoa Nova, zona Sul de Natal. O crime foi cometido em novembro do ano passado. Não há previsão para o término do julgamento.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), seis pessoas foram ouvidas pela manhã. A primeira delas foi um sargento da Polícia Militar. Ele contou que rapidamente identificou o réu. Devido à situação, em que houve até ataque por parte dele contra a equipe policial, foi necessário atingir o acusado com um disparo para que ele se rendesse.
No depoimento, o policial relatou que o suspeito estava com a cabeça do pai dentro da mochila e com um facão. O militar completou ainda que o preso parecia estar tranquilo e que não mostrava arrependimento. O crime bárbaro chocou o estado.
Familiares do réu, que também são parentes ou tinham algum vínculo com a vítima, participam do julgamento. A mãe de Vitor contou que ele foi um filho planejado e que, infelizmente, passou a usar drogas depois de adulto. Wanderly e ela estavam separados há cerca de 24 anos. Para a mulher, a vítima era um bom pai.
Vitor está preso no Presídio Estadual de Parnamirim, o PEP. A mãe contou que sempre vai visitá-lo, mas ele aparenta não estar bem mentalmente.
Quando a segunda testemunha foi depor, o réu foi retirado da sessão. O depoente afirmou que estava pintando um imóvel e que teria ouvido alguém gritar “não faça isso, não”. A testemunha seguinte foi um gerente comercial, que detalhou ter ouvido os gritos e que ao sair do estabelecimento viu um rapaz decepando a cabeça da vítima.
No início da tarde, de acordo com o TJRN, o réu foi interrogado. Na sequência, foram iniciados os debates entre acusação e defesa. O Ministério Público o denunciou pela prática dos crimes de homicídio qualificado, de vilipêndio a cadáver e de resistência
Relembre o crime
O assassinato brutal aconteceu no dia 19 de novembro de 2024, em uma praça entre as ruas da Bauxita e do Amianto. Victor Wander Ribeiro de Souza atacou o pai armado com um facão. Sem chance de defesa, o idoso foi morto e decapitado. O acusado tentou fugir com a cabeça da vítima dentro de uma mochila, mas foi localizado e detido pela Polícia Militar.
Antes de ser capturado, ele ainda disparou fogos de artifício contra os policiais, sendo necessário ser atingido por um disparo de arma de fogo. Victor foi levado para a UPA e depois encaminhado para a delegacia.
A violência e o medo já assolavam a família do homem, identificado como Vanderli Ribeiro de Souza, que foi morto pelo próprio filho em uma praça no conjunto Potilândia, na zona Sul de Natal, na manhã desta terça-feira (19). De acordo com uma sobrinha da vítima, o primo dela já tinha um histórico de atos agressivos e ataques aos parentes.
PORTAL DA TROPICAL

Flávio Henrique Ferreira de Souza, de 24 anos, e Felipe Avelino da Silva, de 33, conhecido no Primeiro Comando da Capital (PCC) como “Mascherano”, foram identificados pela Polícia Civil como suspeitos de matar o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes durante uma coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira (18/9), em São Paulo.
Eles tiveram suas impressões digitais recolhidas na cena do crime e são procurados pela investigação.
Suspeito de matar o ex-delegado geral da Polícia Civil, “Mascherano”, envolvido com o PCC, atuava em uma “função de disciplina” na região do ABC paulista, segundo o secretário da Segurança Pública Guilherme Derrite. O indivíduo possui histórico criminal por tráfico de drogas, roubo qualificado, corrupção de menores, localização e apreensão de veículo, e já foi preso 2 vezes pela polícia. Ele ficou mais de 6 anos detido, de 2017 a 2023, quando passou para o regime aberto.
A investigação deve apurar ainda a função dos suspeitos na emboscada, mas a corporação destaca que eles estavam presentes na cena do crime. “Ainda é cedo para apontar quais foram os papéis deles. O que se tem é, que, após o trabalho pericial, eles estavam na cena do crime”, explicou Derrite.
Além dos dois suspeitos que tiveram a identidade divulgada nesta manhã, uma mulher de 25 anos, suspeita de transportar um dos fuzis usados no assassinato, foi presa na madrugada desta quinta-feira (18/9). A suspeita, identificada como Dahesly Oliveira Pires, teria feito o transporte do armamento do ABC paulista para Praia Grande, onde o crime ocorreu.
Há dois anos, em 10 de junho de 2023, Dahesly e outras cinco mulheres foram presas por tráfico de entorpecentes, ao tentarem entrar no Centro de Detenção Provisória (CDP) II de Osasco, durante a visita aos detentos. As drogas estavam escondidas nas blusas do tipo “top”, em folhas de carbono, e foram percebidas por um scanner.
JAIR SAMPAIO

Foto: Reprodução/TV Tropical
Após audiência de custódia nesta quinta-feira (18), o homem foi colocado em liberdade provisória. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), ele deverá cumprir algumas medidas cautelares.
“Comparecimento periódico em juízo, mensalmente, entre os dias 20 e 30 de cada mês para informar e justificar atividades durante o Inquérito Policial, bem como no decorrer do processo”, pontuou.
Ainda segundo o TJ, o homem deverá “comparecer a todos os atos do processo para os quais devidamente intimado. Para tanto, deverá manter endereço e telefones atualizados para intimação dos atos do procedimento quando necessário”.
Ao ser preso, ele falou à TV Tropical que era membro de uma facção criminosa e que era esse grupo quem mandava no estado e garantia a segurança da população. O homem ainda debochou da prisão ao dizer que “daqui a pouco estaria na rua”, o que de fato aconteceu.
Em resposta, o sargento Wandemberg garantiu que a Polícia Militar e o estado seguem no poder e classificou a declaração do suspeito como “conversa fiada”.
O assalto aconteceu em Nova Parnamirim. O suspeito pediu dinheiro à vítima, que foi pegar um valor no carro. Nesse momento, o homem anunciou o roubo e fugiu no veículo. No conjunto Cidade Satélite, ele bateu o carro durante perseguição e acabou preso.
PORTAL DA TROPICAL

Um turista de Minas Gerais morreu afogado, na tarde desta quinta-feira (18), na praia de Camurupim em Nísia Floresta, na Grande Natal.
Equipes do Corpo de Bombeiros, do helicóptero Potiguar 02 e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) tentaram salvar a vítima, mas o homem não resistiu.
As informações foram confirmadas ao g1 pelo Corpo de Bombeiros e pelo Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que enviou o helicóptero ao local.
Segundo o coronel Eduardo Franco, comandante do Ciopaer, o homem estaria com familiares na praia, quando se afogou.
“Ele foi prontamente atendido pelo Corpo de Bombeiros, que nos acionou às 14h54. Nossa equipe chegou ao local em quatro minutos e começou os primeiros socorros com oxigênio e massagem cardíaca”, relatou o comandante.
Sem sucesso nos procedimentos iniciais de reanimação, os militares acionaram o suporte avançado do Samu, que tinha a equipe mais próxima no bairro Cajupiranga, em Parnamirim.
De acordo com o comandante, o helicóptero foi até o local informado para buscar uma médica com equipamentos como desfibrilador e adrenalina e a levou para a praia. Apesar dos vários minutos de tentativa de reanimação, o homem não resistiu e teve a morte constatada ainda no local.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) foi acionado para recolher o corpo a fim de realizar exames periciais e a identificação oficial da vítima.
A identidade da vítima não foi divulgada pelas autoridades até a última atualização desta reportagem.
JAIR SAMPAIO

Moradores incendeiam caminhonete após acidente na BR-101 — Foto: Reprodução
Um acidente deixou dois homens mortos na noite deste domingo (14) no km 54 da BR-101 Norte, na altura do distrito de Aningas, em Ceará-Mirim, na Grande Natal. Após a batida, moradores da região incendiaram a caminhonete envolvida, que ficou em chamas no meio da rodovia.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a colisão foi do tipo traseira. A caminhonete, onde estavam o motorista, a esposa, e duas crianças – que não se feriram -, atingiu a motocicleta.
O condutor da moto Neilson Varela do Nascimento, de 58 anos, e o passageiro Paulo Santos, de 55 anos, morreram no local.
Revoltados com o acidente, moradores da região incendiaram a caminhonete. Imagens feitas logo após o acidente mostram o veículo em chamas no meio da BR-101. O incêndio foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.
O motorista da caminhonete permaneceu no local até a chegada dos policiais rodoviários federais. Ele foi ouvido e liberado.
G1RN

Na tarde desta quarta-feira (17), por volta das 15h, um homem identificado como Francisco Jadson da Silva, de 37 anos, natural de Currais Novos, foi encontrado sem vida em sua residência, localizada no sítio Buraco de Lagoa, zona rural de Lagoa Nova.
De acordo com relatos do pai da vítima, a família estranhou sua ausência e decidiu ir até a casa. No local, perceberam que a alimentação havia sido deixada do lado de fora sem ter sido consumida. Ao arrombar a porta, o pai encontrou Francisco Jadson deitado em uma rede, já sem sinais vitais.
O Hospital Municipal confirmou o óbito. A Polícia Militar foi acionada e comunicou o caso à Delegacia de Cerro Corá e ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), que realizou os procedimentos legais. A residência foi isolada até a chegada das autoridades competentes.
Embora natural de Currais Novos, Francisco Jadson residia há muitos anos em Lagoa Nova, onde era bastante conhecido pela comunidade local.
Do LNN / VLAUDEY LIBERATO

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Foto: Reprodução/TV Tropical
Uma mulher de Natal sofreu uma agressão grave do ex-marido na noite do último domingo (14). A vítima estava em uma conveniência quando foi surpreendida pelo homem, que a atacou com uma mordida no rosto, arrancando parte do lábio.
Segundo o relato, o agressor passou primeiro pelo local acompanhado da atual companheira, parou em outra conveniência próxima e depois retornou. “Ele encostou o peito no meu, esfregou uma garrafa de cerveja gelada no meu rosto e, em seguida, me mordeu. Quando percebi, já estava sangrando muito”, disse a vítima.
Ela foi socorrida e levada para um hospital particular da capital, onde passou por uma cirurgia. O procedimento serviu como cobertura temporária e uma cirurgia plástica definitiva será realizada nos próximos dias.
A mulher afirmou ainda que manteve um relacionamento de mais de dois anos com o agressor e, mesmo após a separação, ambos continuaram se encontrando. No entanto, o homem também mantinha vínculo com outra ex-companheira. “Ele nunca tinha me agredido antes”, contou.
O caso deve ser investigado pela Polícia Civil.
PORTAL DA TROPICAL

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Os dois tomógrafos do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, maior unidade de urgência e emergência do Rio Grande do Norte, estão fora de funcionamento desde esta terça-feira (16). Com a paralisação, pacientes que necessitam de exames de imagem estão sendo direcionados ao Hospital Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim.
Um dos equipamentos já estava quebrado há pelo menos uma semana, e o segundo apresentou falha nesta terça. A unidade é responsável por realizar em média 180 tomografias por dia, número que agora precisou ser absorvido por outra unidade.
Impacto para os pacientes
A falta dos exames tem provocado espera nos corredores e atrasos em diagnósticos fundamentais para casos graves, como acidentes, AVCs e tumores. A diretora do Sindsaúde, Elizabeth Teixeira, destacou que a situação se repete com frequência e chamou atenção para outros problemas no hospital, como a falta de insumos básicos, a exemplo da gaze.
Além disso, uma paralisação de trabalhadores terceirizados por atraso no pagamento de salários reduziu em 70% o número de maqueiros e funcionários do setor de nutrição, aumentando a sobrecarga da equipe.
Resposta da Sesap
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde Pública informou que o fluxo de exames foi redirecionado para o Hospital Deoclécio Marques e que a previsão é de retomada dos serviços no Walfredo até esta quinta-feira (18), de acordo com a empresa responsável pela manutenção.
A secretaria negou a falta de exames laboratoriais e de cirurgias, apesar de médicos da unidade terem relatado nas redes sociais problemas em diferentes setores.
Desabafo
Um dos profissionais do hospital usou as redes sociais para descrever o cenário:
“Não sofram acidente, não tenham AVC, não tenham apendicite, não tenham úlcera perfurada, não precisem da saúde pública na capital hoje”.
A Sesap reforçou que os exames devem ser normalizados assim que a manutenção for concluída.
PORTAL DA TROPICAL

A madrugada desta quinta-feira (18) foi marcada por mais um episódio de violência na Costa Branca Potiguar. Uma mulher identificada como Francione de Souza 36 anos, foi brutalmente executada a tiros dentro da própria residência, localizada no Bairro Porto do Atlântico, em Tibau, a 42 Km de Mossoró.
O crime aconteceu por volta de 01h00min da manhã, quando a tranquilidade da cidade litorânea foi quebrada pela ação criminosa. Segundo informações preliminares, homens armados invadiram a casa da vítima e efetuaram diversos disparos, sem dar chance de defesa. Francione morreu no local antes da chegada do socorro.
A Polícia Militar foi acionada, realizou o isolamento da área e acionou as equipes da Polícia Civil e do ITEP, responsáveis pela perícia e remoção do corpo. Até o momento, não há informações sobre a motivação nem sobre a identidade dos criminosos.
O crime será investigado pela Polícia Civil, que busca esclarecer se a execução tem ligação com outras ocorrências registradas recentemente na região. A população de Tibau amanhece em luto e apreensão, diante de mais um homicídio que expõe a escalada da violência na cidade.
FIM DA LINHA

Policiais civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Narcotráfico (DENARC) de Mossoró deflagraram, na tarde desta quarta-feira (17), uma operação para combater o tráfico de drogas na cidade. A ação foi desencadeada a partir de uma denúncia anônima recebida pelo Disque Denúncia 181 e resultou na prisão de dois suspeitos, além da apreensão de entorpecentes e de um revólver.
De acordo com as investigações, a denúncia apontava a existência de um esquema de tráfico de drogas por meio de “delivery”, além de vendas realizadas em uma residência localizada no bairro Redenção. Segundo a polícia o responsável pela atividade criminosa, seria Olavo Alves de Azevedo Neto”, utilizava uma motocicleta modelo XRE, de cor branca, para realizar as entregas.
Durante diligências de vigilância, a equipe da DENARC avistou o suspeito chegando em sua residência. Minutos depois, ele deixou o imóvel na companhia de outro suspeito identificado como, João Victor Medeiros de Souza. Ambos foram abordados, e com o principal suspeito foi encontrada uma pequena quantidade de maconha.
Ao ser questionado, ele demonstrou nervosismo e admitiu ter uma arma de fogo em sua casa. Na residência, a equipe localizou um revólver calibre 38 com munições, além de porções de maconha, haxixe e cocaína. Durante buscas no quintal, os agentes notaram uma área de terra recentemente remexida.
O suspeito confessou que havia mais drogas enterradas no local. Após escavações, foi encontrado um balde contendo uma grande quantidade de skank e maconha. Ao todo, foram apreendidos 17 gramas de haxixe, 9 gramas de cocaína, 1,6 kg de maconha e um revólver calibre 38. Os dois suspeitos foram conduzidos à delegacia, onde permanecerão à disposição da Justiça, juntamente com todo o material apreendido.
FIM DA LINHA

Foto: David Emanuel
Servidores da Câmara Municipal de Natal que doarem sangue passam a ter direito a um dia de folga remunerada, de acordo com a Resolução nº 550/2025, publicada nesta quarta-feira (17) no Diário Oficial Oficial do município. A medida busca incentivar a solidariedade e ampliar os estoques de sangue da rede de saúde.
Pelo texto, o benefício pode ser utilizado no próprio dia da doação ou em outra data combinada entre o servidor e a chefia imediata, desde que não haja prejuízo ao funcionamento dos serviços. Para ter direito à folga, é necessário apresentar o comprovante de doação emitido por instituição reconhecida e informar previamente a chefia sobre a intenção de doar, permitindo a organização das substituições necessárias.
Segundo a Câmara, a iniciativa se soma a outras ações de incentivo à doação de sangue em um momento em que hemocentros, como o Hemonorte em Natal, relatam estoques em situação crítica.
Como doar
Podem doar sangue pessoas com idade entre 16 e 69 anos (menores de 18 precisam de autorização dos pais ou responsável legal), que pesem mais de 50 quilos, estejam em boas condições de saúde, bem alimentadas e apresentem documento oficial com foto.
No Hemonorte, o processo começa com cadastro e fornecimento de dados pessoais, seguido de uma palestra educativa sobre a doação. Depois, o voluntário passa por pré-triagem e triagem crítica, onde são avaliados sinais vitais, peso, altura e condições gerais de saúde. Um lanche pré-doação é oferecido para hidratação, e somente após essa etapa o sangue é coletado por punção venosa. Ao final, o doador recebe um lanche pós-doação, fundamental para repor o volume retirado.
As doações podem ser feitas na sede do Hemonorte, na Avenida Almirante Alexandrino de Alencar, 1800, Tirol, de segunda a sábado, das 7h às 18h. Também há coleta no Espaço Hemonorte, no Partage Shopping, na Zona Norte, de segunda a sábado, das 8h às 17h.
TRIBUNA DO NORTE

Foto: Divulgação/Polícia Civil
As vítimas, identificadas como Jordan Matheus Leite de Castro e Mariana Emily Dantas de Souza, trafegavam em um veículo quando foram atingidas por disparos de arma de fogo. Jordan morreu no local, e Mariana, mesmo socorrida, não resistiu aos ferimentos.
Testemunhas relataram que o carro seguiu em movimento após os disparos, com os piscas-alerta ligados, até que Mariana conseguiu sair e pedir ajuda, apontando motivação passional para o crime.
Policiais civis da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Parnamirim cumpriram nesta quarta-feira (17) um mandado de prisão preventiva contra uma mulher suspeita de envolvimento no duplo homicídio ocorrido em 12 de maio de 2025, na Avenida Olavo Montenegro, entre os bairros Parque das Nações e Nova Parnamirim.
Um dos suspeitos já havia sido preso em 22 de maio de 2025. Novos elementos indicaram a participação da mulher, que se apresentou voluntariamente à delegacia, acompanhada de advogado, e ficou à disposição da Justiça.
Na mesma data, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados ao suspeito preso em maio, sendo localizada uma pistola, carregadores e munições.
A Polícia Civil reforça que a colaboração da população é essencial no combate à criminalidade. Informações podem ser repassadas de forma anônima pelo Disque Denúncia 181.
PONTA NEGRA NEWS


Rosalba Ciarlini, foi governadora do Rio Grande do Norte entre 2011 e 2015 (arquivo) — Foto: Ricardo Araújo/G1
A Justiça Federal no Rio Grande do Norte condenou a ex-governadora do Rio Grande do Norte,Rosalba Ciarlini e a empreiteira Coesa S/A (antiga OAS) pelo pagamento de propinas durante a construção da Arena das Dunas para a Copa do Mundo de 2014, em Natal.
Além da ex-governadora, foram condenados por improbidade administrativa o marido dela, Carlos Augusto Rosado, o ex-secretário especial para a Copa, Demétrio Torres e o sindicalista Luciano Ribeiro da Silva.
Segundo a sentença, eles receberam e intermediaram propina paga pela empreiteira em troca de favorecimento na construção do estádio. Abaixo, o g1 explica a condenação:
De acordo com a juiza da 1ª Vara Federal do RN, Gisele Maria da Silva Araújo, o Ministério Público Federal provou que os réus solicitaram e receberam vantagens indevidas da OAS. Segundo a denúncia, os valores somam pelo menos R$ 16 milhões.
O dinheiro, equivalente a 4% do financiamento do estádio pelo BNDES, teria sido pago em troca de “favores políticos” e manipulações no processo licitatório que viabilizaram a vitória da empresa.
O esquema, teria usado recursos destinados à obra e se baseou em contratos fictícios com empresas de fachada, geração de caixa dois e repasses em espécie.
A condenação se apoiou em:

Arena das Dunas foi construída para receber jogos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil — Foto: Augusto César Gomes
A decisão aplica as sanções como:
Para Léo Pinheiro, então presidente da OAS, a Justiça reconheceu a prática de improbidade, mas não aplicou sanções adicionais, em razão do acordo de colaboração premiada com o MPF.
Ao todo, os réus deverão pagar mais de R$ 2,3 milhões em multas e ressarcimentos, segundo a sentença. A magistrada levou em conta apenas valores concretamente apurados, como recursos que entraram nas contas dos réus e não tiveram origem lícita comprovada.
Autor da ação, o Ministério Público Federal recorreu na última sexta-feira (12) para que os valores sejam aumentados. O recurso também pede a perda de função pública, inclusive com possibilidade de cassação da aposentadoria dos réus.
O MPF alega que as investigações apontam evolução patrimonial incompatível com a renda dos réus, incluindo a aquisição de bens e o pagamento de dívidas em espécie.
Nas defesas apresentadas, Rosalba, Carlos Augusto e Demétrio Torres negaram participação no esquema, alegando ausência de provas. A OAS/Coesa e o sindicalista Luciano Ribeiro também sustentaram que não receberam ou pagaram vantagens indevidas.
A magistrada, no entanto, rejeitou as alegações e destacou que o conjunto de provas confirmava a prática dolosa de enriquecimento ilícito.
A Construtora Coesa informou ao g1 que já recorreu da decisão. A defesa da empresa informou que, embora respeite a decisão da primeira instância, considera que não teve todos os seus argumentos analisados. Ainda de acordo com os advogados da construtora, ela não teria sido responsável por nenhum dano ou ilícito, enquanto pessoa jurídica.
Já os advogados de defesa de Rosalba Ciarlini Rosado, Carlos Augusto Rosado e Demétrio Paulo Torres afirmaram que a decisão não reconheceu qualquer desvio de recursos e afirmou não ter havido sobrepreço na obra da Arena das Dunas. A defesa recorreu nesta segunda-feira (15) com embargos de declaração com efeitos infringentes, solicitando a nulidade da decisão.
“Sem superfaturamento não há margem para a geração de “caixa 2” vinculada a esse empreendimento exemplar. Diante disso, a defesa ressalta que a sentença apenas se baseia em relatos frágeis e delações contraditórias, já anuladas pelo Supremo Tribunal Federal, no âmbito da fracassada Operação Lava Jato, e ainda incorre em vı́cios que tornam suas conclusões insustentáveis”, diz a defesa.
O g1 tenta contato com a defesa de Luciano Silva.
Segundo o MPF, o desvio de recursos foi comprovado por meio da “Operação Mão na Bola”, deflagrada em dezembro de 2019 pelo MPF e Polícia Federal.
As investigações apontaram, entre 2012 e 2014, o pagamento de propina com valores do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção da arena, por meio de pagamentos a empresas subcontratadas para prestação de serviços fictícios ou superfaturados, a fim de gerar “caixa dois” com “dinheiro vivo”.
O objetivo das propinas foi assegurar o contrato de parceria público-privada da Arena das Dunas com os agentes públicos envolvidos e evitar greves de trabalhadores que pudessem comprometer a execução da obra junto ao sindicato local.
Além de provas documentais obtidas com o cumprimento de mandados e junto à Receita Federal, a ação de improbidade administrativa do MPF foi fundamentada em depoimentos de testemunhas e réus colaboradores, como Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e demais executivos da empresa, assim como do doleiro Alberto Youssef.
A ex-governadora e os demais envolvidos foram condenados por enriquecimento ilícito. As penas de Rosalba e Carlos Rosado incluem a restituição do dinheiro desviado e multa de igual valor, além da perda de eventual função pública na época da condenação, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o poder público por 14 anos.
Para Luciano Ribeiro da Silva e Demétrio Torres, a sentença não incluiu a perda de função pública. A então OAS (construtora Coesa, em recuperação judicial) foi condenada ao pagamento de multa no total das propinas, e à proibição de contratações públicas também por 14 anos.
A sentença determinou a devolução dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio dos réus, na ordem de R$ 123,3 mil para Rosalba Ciarlini Rosado, R$ 406,7 mil para Carlos Augusto de Sousa Rosado e R$ 88,1 mil para Luciano Ribeiro da Silva, além de multa civil em igual valor para todos os réus citados.
No recurso, o MPF pede que os valores sejam majorados para R$ 655,4 mil (Rosalba), R$ 465,7 mil (Carlos) e R$ 166,8 mil (Luciano). Já Demétrio Paulo Torres e a OAS foram condenados a pagar multa civil de R$ 530 mil e R$ 618,2 mil, respectivamente, e o MPF pediu que sejam majorados para R$ 1,1 milhão (Demétrio) e R$ 1,28 milhão (OAS).
G1RN

Rosalba Ciarlini, de camisa branca, ao lado da então presidente Dilma Rousseff e outras autoridades na inauguração da Arena das Dunas — Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Na noite desta terça-feira (16) Policiais da 1ª Companhia do 13º BPM de Currais Novos prenderam um homem por tráfico de drogas no bairro Santa Maria Gorete. A ação aconteceu durante um patrulhamento de rotina, sob o comando do Tenente Ventura.
De acordo com a polícia, o suspeito tentou fugir ao avistar os policiais, mas foi alcançado e detido. Com ele, foi apreendido material ilícito, que foi levado junto ao acusado para a Delegacia de Polícia. Na unidade, o homem foi autuado em flagrante por tráfico de drogas pela autoridade competente.
REPÓRTER SERIDÓ

Na manhã desta quarta-feira (17), um corpo foi encontrado com várias marcas de tiros às margens da BR-101, no município de São José de Mipibu, região Agreste do Rio Grande do Norte.
VÍDEOS DO LOCAL NO STATUS DO FOCOELHO
De acordo com as primeiras informações, a vítima ainda não foi identificada. A Guarda Municipal foi acionada e encontra-se no local realizando o isolamento da área até a chegada das equipes da Polícia Civil e do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP), responsáveis pela investigação e remoção do corpo.
FOCOELHO


Policiais civis da 41ª Delegacia de Polícia (DP) de Baraúna, com apoio da 44ª DP de Tibau, prenderam em flagrante, na tarde desta terça-feira (16), um homem de 25 anos em posse de uma arma de fogo de fabricação caseira calibre .380, 34 munições, três carregadores, sendo dois .380 (curto e alongado), um .40 curto e um aparelho celular.
A prisão ocorreu em uma residência localizada no assentamento Vila Nova I, na zona rural de Baraúna. De acordo com as investigações, o suspeito é apontado como integrante de uma organização criminosa.
Durante diligências, as equipes localizaram e prenderam o homem, que não ofereceu resistência e indicou o local onde os objetos estavam escondidos. O material foi apreendido e constatou-se que a arma estava adulterada, configurando prisão em flagrante.
O suspeito foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
De acordo com a Polícia Civil, o indivíduo é suspeito de integrar uma organização criminosa responsável pelos últimos ataques e homicídios ocorridos em Tibau e Grossos, e que a PC continua na investigação para prender o restante dos criminosos que fazem parte desse grupo A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população no combate à criminalidade. Informações podem ser repassadas, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.
FIM DA LINHA

Mossoró registrou nas primeiras horas desta quarta-feira 17 de setembro o 61º homicídio do ano de 2025. O crime ocorreu por volta das 03h40min, na Rua Pedro Gomes de Oliveira, próximo a Praça Vilma Maia no Bairro Belo Horizonte.
A vítima foi identificada como Onofre Francisco de Medeiros Filho, de 40 anos. De acordo com informações preliminares, criminosos armados invadiram a residência onde ele morava e o executaram com tiros de pistola 9mm e fuzil 556
Ainda não há informações sobre a motivação do crime nem sobre a identidade dos autores. Segundo a polícia, Onofre tinha passagem pelo sistema prisional por tráfico de drogas e havia deixado a prisão há dois meses.
Ainda conforme informações da polícia, após matarem a vítima, os criminosos, levaram um televisor e o seu celular. Após a realização de perícia, pela Polícia Científica, o corpo de Onofre Francisco de Medeiros Filho, foi removido para exames no IML.
O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que busca levantar provas e ouvir testemunhas para esclarecer as circunstâncias da execução e identificar os autores do crime.
Com mais este assassinato, Mossoró chega a 61 assassinatos em 2025, mantendo o quadro de violência em alta na cidade.
FIM DA LINHA
