“Andei ensanguentado 2 km”, diz vítima de tentativa de homicídio- Veja o vídeo
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A vítima de 27 anos contou que conheceu Jordan em uma festa, dois meses antes da tentativa de assassinato, e que, a partir daí, o universitário manteve contato por telefone e mensagens de WhatsApp tentando marcar para sair. “Foram diversas tentativas de sair para bares, shows, mas não dava certo para mim. E no dia 1º deste mês consegui tempo para sair para esse suposto barzinho”, relatou a vítima. Segundo o rapaz, Jordan costumava levar suas vítimas para esse barzinho. Ele acredita que o estudante premeditou o crime, já que eles vinham conversando por esses dois meses.
“Minha ficha caiu no momento em que ele mudou o caminho do nada e seguiu por uma área de mata em Pium. Tentei manter o controle emocional naquele momento. Ele desceu do carro dizendo que iria urinar e eu vi que ele sacou uma peixeira. Nesse momento eu desci do carro e disse para ele: – Jordan, você vai me matar?- E com uma voz fria, ele respondeu: – Vou te matar cara”, detalhou a vítima sobre os momentos que antecederam a tentativa de assassinato.
Luta pela vida
O rapaz relatou que foi muito tempo de luta pela vida. “Comecei a correr e a única fonte de iluminação era o farol do carro. Começaram os golpes nos braços, em direção ao pescoço. Ele é mais forte e por isso tive menos chance de vencer. Passamos muito tempo em luta corporal, muito tempo de terror naquela luta por minha vida. Não pensei que fosse sobreviver e fiz uma breve oração a Deus, pedi perdão, pensei na minha família”, explicou.
Força para continuar
A vítima também contou como acabou sobrevivendo. “Após a oração, surgiu uma força para continuar lutando por minha vida. Ele deu um descuido voltando para o carro, não acreditou que eu fosse sair porque estava perdendo muito sangue. Nessa hora eu consegui ver uma cerca e ainda consegui pular para o matagal para despistar. Caí por diversas vezes e fiquei inconsciente. Perdi muito sangue. Me levantei caminhei em uma estrada desorientado. Caminhei ensanguentado, os carros passavam por mim e ninguém parava. Então cheguei em um posto e os clientes apareceram para me ajudar. A polícia chegou rapidamente”, finalizou o relato.