Caso Karol: laudo aponta perfurações no peito e no pescoço

Perfurações no tórax e pescoço. Lesões pulmonares, cardíacas e vasculares. Essa descrição faz parte da causa da morte registrada no atestado de óbito da adolescente Karolina Oliveira, 16 anos. O documento foi liberado pelo cartório de Goianinha, Grande Natal, nesta terça-feira (13), uma semana após a estudante ter sido encontrada morta em um matagal no município de Capim (PB). O Instituto de Polícia Científica de João Pessoa (IPC) é responsável pelo laudo pericial do corpo de Karol. A estudante saiu de casa na noite do dia 5 para imprimir um trabalho em uma lan house da cidade e desapareceu. A mãe de Karol, Ednilda Fernandes foi até o cartório pegar a certidão da filha e disse esperar por Justiça. “Nunca imaginei que iria até o cartório pegar um documento desses. Sonhava em ir ao cartório em outra situação, em outros momentos e com minha filha viva”, destacou Ednilda.

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Os pais da estudante encontrada morta, despida e com marcas de perfurações pelo corpo, aguardam a conclusão do inquérito sobre o assassinato da filha e a prisão do suspeito. “Ainda está tudo muito cheio de interrogações. Já tem a imagem do suspeito, tem várias imagens de câmeras. Esperamos que o culpado seja preso. Confio na lei, mas ainda estou achando que nos dois últimos dias tudo ficou muito silencioso”, declarou Ednilda.Câmeras de segurança registraram imagens da adolescente Karolina Oliveira andando às margens da BR-101 Sul, em Goianinha. Foto: Reprodução/TV Ponta Negra

As polícias civis de Goianinha (RN) e Mamanguape (PB) trabalham em conjunto na investigação do crime que chocou o Rio Grande do Norte. O delegado Tiago Cavalcanti, do Núcleo de Homicídios de Mamanguape, afirmou que a polícia tem a imagem de Karol conversando com o principal suspeito, o motorista de um caminhão baú visto pelas câmeras de vigilância de estabelecimentos comerciais na marginal da BR-101 Sul, em Goianinha. A Polícia Civil está na busca pela identificação desse suspeito e do caminhão baú visto também passando pelo município de Mamanguape por volta das 20h15 na noite em que Karol desapareceu. A população pode contribuir fornecendo informações anônimas pelo Disque-Denúncia 181.

Karol, como era conhecida, era estudiosa, tocava violino em um grupo da cidade e era muito querida. Foto: Arquivo Pessoal

OP9/RN

Postado em 13 de agosto de 2019 - 19:54h