Reconstituição do crime: padrasto colocou corpo de criança em mochila antes de enterrar em cerâmica abandonada

Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deu início, nesta quinta-feira (12), à reconstituição do crime que vitimou a pequena, de apenas dois anos, no município de Afonso Bezerra, interior do estado. Os principais suspeitos do homicídio são a própria mãe da criança, Thalita Mathias, e o padrasto, Ubiratan das Chagas, que participaram diretamente da simulação feita na casa onde moravam com a menina.
Durante a reconstituição, os investigadores obtiveram uma nova e chocante informação: o padrasto teria colocado o corpo da criança em uma mochila e transportado até o local onde foi enterrado, uma antiga cerâmica da cidade. O crime, de acordo com a polícia, ocorreu há cerca de um ano e o corpo segue desaparecido.
A área onde, segundo o padrasto, o corpo foi enterrado é extensa e de difícil varredura. Ele não soube apontar com precisão o ponto exato da cova nem deu detalhes sobre o tempo que se passou desde o crime, o que dificulta o trabalho das equipes de busca.
A investigação aponta ainda que a menina foi brutalmente agredida antes de morrer. A informação foi confirmada após a confissão do casal, que admitiu que Maria Catarina foi espancada pela mãe. A ocultação do corpo foi feita sem qualquer comunicação às autoridades ou tentativa de socorro.
O caso chocou a população de Afonso Bezerra e segue sendo investigado pela Polícia Civil, que continua as diligências em busca do corpo da criança e do esclarecimento completo dos fatos.
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