Através de nota, a Polícia Civil informou que seu setor de manutenção vinha tomando providências em relação aos problemas constatados pelo órgão de fiscalização e espera sanar todas as necessidades “o mais breve possível”. Na segunda-feira (25), segundo a nota, haverá reunião com o chefe da Vigilância Sanitária Municipal para que se possa apresentar o que está sendo feito, e solicitar uma reavaliação sobre a interdição. “A Polícia Civil também está realizando gestão junto à Fundase, a quem pertence o prédio, visando a uma providência conjunta, para garantir uma melhor estrutura aos policiais que lá trabalham e à população que precisa dos serviços prestados pela unidade”, diz o comunicado.

Segundo o delegado Ridagno Pequeno, o prédio tem mofo nas paredes e também no teto, provocado por infiltrações. “Irrespirável. As pessoas que chegam para ser atendidas reclamam”, disse. Em dias de chuva, ainda de acordo com o relato do delegado, a água chega a pingar dentro da Delegacia Especializada. “Podendo até danificar os equipamentos, se cair em cima de algum deles”.

O chefe do setor de Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de Natal, José Antônio de Moura, confirmou que o motivo do pedido de interdição é a presença de mofo e também algumas fissuras na parede.

A DEA fica no bairro da Cidade da Esperança, Zona Oeste da capital, na esquina da Avenida Capitão-Mor Gouveia com a Rua Oeste, em frente à linha do trem.

Ridagno Pequeno afirma que informou sobre a inspeção à Delegacia Geral de Polícia Civil, ao Corpo de Bombeiros, à Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fundase), além das varas da Infância e Juventude e do Ministério Público.